MOLWICK

Tipos de ondas gravitacionais e seus efeitos

Experiência LIGO e sua relação com a expansão do universo e a Teoria do Big Bang. Conceito e características das ondas gravitacionais.

Capa do livro Lei da Gravidade Global. V-838 Monocerotis.

A LEI DA GRAVIDADE GLOBAL

FÍSICA GLOBAL

Autor: José Tiberius

Technical assistant:
Susan Sedge, Physics PhD from QMUL

 

 

4.b) Fenômenos gravitacionais

4.b.1. Características das ondas longitudinais e gravitacionais

A existência das ondas gravitacionais ** intuídas por Newton, estudadas por Laplace e previstas pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein é um tema interessante porque nos traz a natureza da gravidade.

Do ponto de vista não acadêmico, em relação às ondas gravitacionais, devemos ter em mente que existem vários significados da expressão ondas gravitacionais, e aqueles recentemente confirmados pela experiência LIGO não são a causa da força gravitacional. Além disso, eles não são produzidos por massas em aceleração, mas por fusões violentas de estrelas. Por outro lado, devido ao seu efeito de arrastamento, eles certamente estarão relacionados com a chamada expansão do universo, energia escura e a própria teoria do Big Bang.

No entanto, deve notar-se que uma coisa é a transmissão de gravidade e outra as ondas gravitacionais de Relatividade Geral, uma vez que não se referem ao mesmo conceito de acordo com a Física Global.

Vamos ver ambos os conceitos separadamente.

  1. Ondas gravitacionais da Relatividade Geral.

    Poderiam estar relacionadas com deslocação da estrutura reticular da matéria ou Éter Global (gravitacional - cinético - massa), como suporte material do campo de gravidade, massa e energia cinética. Estas ondas, por sua vez, podem ser parcialmente relacionadas com a energia escura e a teoria da inflação; como discutido no livro da Astrofísica e Cosmologia Global.

    No entanto, devido ao conceito vago de gravidade relativista, por vezes, os conceitos de transmissão de intensidade gravitacional e a distorção do espaço-tempo são misturados; para evitar confusões, o conceito relativista se limita à distorção do espaço-tempo, qualquer efeito que ela produz.

    O experimento futuro LISA (Laser Interferometer Antena Space) tentara detectar as ondas gravitacionais relativistas; trata-se de uma experiência semelhante à de Michelson-Morley, mas no espaço. Não obstante, como se explica no livro Experiências de Física Global, penso que se vai observar que a luz não se comporta como na experiência de Michelson-Morley; o que significará, mais ou menos, o fim da Relatividade Geral.

    Por outro lado, parece que finalmente detectou o último tipo de ondas gravitacionais com a experiência LIGO –Observatory Laser Interferometer Gravitacional-Wave–, que tem a mesma finalidade que o LISA mas feito na Terra. Por conseguinte, não faz de forma alguma para a Relatividade Geral.

    É curioso que as ondas gravitacionais relativistas são detectadas pela distorção de ondas eletromagnéticas sem que seja éter em Relatividade Geral, a menos que o éter com propriedades mecânicas é o próprio espaço-tempo.

    Outro assunto interessante de ondas gravitacionais é em relação à origem do universo.

    • Teoria do Big Bang e expansão do universo.

      A aceleração da velocidade de expansão do universo é conhecida há algum tempo; pelos cálculos baseados na luminosidade das supernovas foi entre 67 e 72 km/s por mega parsec.

      A detecção de ondas gravitacionais produzidas pela fusão de duas estrelas de nêutrons –GW170817– nos permitiu consertar a 70 km/s por megaparsec ** o aumento da velocidade da expansão do universo nos 130 milhões de anos-luz que nos separam da origem da referida fusão. O artigo vinculado aponta que com mais observações semelhantes a precisão pode ser melhorada.

      Fusão de estrelas de nêutrons
      GW170817 NASA - (Imagem de domínio público)
      Fenômenos observados ao longo de nove dias após a fusão de estrelas de nêutrons conhecida como GW170817-NASA.

      Quando esses cálculos se aproximam da velocidade da luz em toda a era do universo, podemos fazer o cálculo inverso para determinar o aumento médio da velocidade de expansão do universo para que o universo visível tenha a idade que a Teoria do Big Bang afirma.

      O resultado é 300.000 km/s /(13.799/3.26) Mpc = 70.8205371797101 km/s Mpc, com a mesma confiabilidade que o cálculo da idade do universo.

      Em outras palavras, parece que, na realidade, o que determina a idade suposta do universo é a sua visibilidade, independentemente de qualquer explosão inicial, de modo que a Teoria do Big Bang seja incorreta ou, pelo menos, perca um dos seus ótimos apoios.

      Em qualquer caso, essas considerações são muito superficiais; parece complicado desenhar o universo com alguns pontos sem saber se é plano ou esférico, para dizer o mínimo.

  2. Ondas que geram a força da gravidade.

    O conceito de ondas é muito amplo e existem várias classificações ou tipos de ondas, a página sobre ondas físicas da Wikipédia está bastante bem e com imagens animadas.

    As ondas gravitacionais são muitas vezes referidas como a origem da força da gravidade –que transmitem a tensão da curvatura longitudinal dos filamentos do Éter Global de acordo com a Física Global. Contudo, normalmente não se diz que características deveriam ter, para além de transmitir ou suportar a energia potencial elástica do campo gravitacional de natureza puramente matemática.

    O aspecto que mais me interessa é a velocidade das ondas gravitacionais; mas antes vejamos as suas características considerando os seguintes critérios:

    • Ondas que necessitam um meio ou não.

      Para a Física Global todas as ondas necessitam de um meio, pois pelo contrário tratar-se-ia de ondas abstratas ou mágicas. Temos que falar de Newton, pois não gostava das forças à distância.

      Na Wikipédia distingue-se entre ondas mecânicas, como as do som, ondas eletromagnéticas ou de transmissão do que chama campos –supõe-se que imateriais– e ondas gravitacionais que representariam a transmissão de deformações do próprio espaço.

      Parece que a Física Moderna, para além de utilizar ondas fantasmais de luz, confunde as mudanças no tamanho e tensão das retículas do Éter Global com mudanças no próprio espaço, socorrendo-se de mudanças no tempo para ajustar as observações da realidade física; claro, antes de utilizar as singularidades ou incertezas como último recurso.

    • Ondas periódicas e não periódicas.

      As ondas gravitacionais serão periódicas, mas a tensão do Éter Global mantém-se, ao contrário das ondas de luz, que se produzem de forma isolada ou não periódica. Ao tipo de ondas não periódicas ou isoladas também se lhes chama pulsos.

      A energia do Éter Global (gravitacional - cinético - massa) necessita de uma vibração constante pelo próprio conceito de elasticidade; já que algo em repouso absoluto não poderia ter nenhuma energia interna.

    • Ondas estacionárias e ondas que se propagam.

      As ondas gravitacionais serão ondas estacionárias, pois a força de gravidade existiria num campo de gravidade estático.

      A propagação das variações da tensão da curvatura longitudinal deveria produzir-se com a vibração ou ressonância das ondas estacionais do Éter Global.

    • Ondas longitudinais e transversais.

      A tensão longitudinal da estrutura reticular da matéria deveria manter-se com ondas longitudinais tipo mola ou então como ondas bidimensionais; mas não de torção, como as ondas eletromagnéticas.

      Os nodos das ondas longitudinais ou bidimensionais poderiam corresponder aos vértices das retículas do Éter Global.

      Na realidade, a ideia que quero expor é que tanto as ondas de propagação da intensidade do campo gravitacional como as ondas eletromagnéticas se propagam à velocidade de vibração ou ressonância das ondas longitudinais estacionárias do Éter Global.

    • Ondas unidimensionais, bidimensionais ou tridimensionais.

      Este conceito sobre as dimensões de uma onda é bastante claro; contudo, eu diria que frequentemente se confunde um conjunto de ondas com uma única onda pelo fato de se produzir simultaneamente.

    Vejamos agora o tema da velocidade das ondas gravitacionais como transmissão da tensão da curvatura longitudinal da gravidade, por variações na localização espacial da massa que a causa.

    Este aspecto da interação gravitacional não é simples, há pouca informação e muito confusa. Pense-se que a Física Moderna nega a existência do Éter Global ou de qualquer tipo de éter com propriedades mecânicas. Esta última afirmação não deixa de ser um eufemismo da Teoria da Relatividade de Einstein.

    O tema da velocidade da vibração do Éter Global como ondas longitudinais está relacionado com o ponto sobre “Propagação das ondas magnéticas e velocidade da luz constante” no apartado das Propriedades das ondas de luz ou fótons e a interação eletromagnética do livro Mecânica Global.

    Uma questão distinta é a ressonância da massa, pois aumenta com o movimento e com a tensão longitudinal do Éter Global; como se discute no apartado Física e movimento na gravidade do livro Física e Dinâmica Global, poderia ir de *c* até aproximar-se a c².

    Anteriormente, havia duas posições em relação à velocidade das ondas gravitacionais como transmissão da tensão da curvatura longitudinal responsável pela força de gravidade; embora, agora parece claro que é o mesmo que a velocidade da luz.

    A mesma velocidade de ondas gravitacionais e luz deve responder a alguma característica física do meio através da qual ambos se movem, seja qual for o chamado. Caso contrário, seríamos confrontados com uma tremenda coincidência virtual.

    As argumentações num ou noutro sentido seriam as seguintes:

    • Velocidade c² ou uma quantidade de ordem parecida.

      Laplace determinou em 1825 que a velocidade de propagação das ondas gravitacionais deveria ser pelo menos 108c pela diferença entre a direção da aceleração centrípeta da Terra em direção ao Sol e a direção da luz que chega à Terra procedente do Sol.

      Vejamos em que direção aponta a aceleração centrípeta da Terra pelo efeito da força gravitacional do Sol. Como sabemos que a luz demora 8,3 minutos a chegar à Terra desde o Sol, a direção da luz aponta a situação do Sol 8.3 minutos antes, deverá haver algum ajuste pelo arrasto da luz, mas será pequeno porque esse arrasto diminui rapidamente com a distância.

      Das observações astronômicas realizadas sabe-se que o vetor da aceleração centrípeta da Terra aponta 20 segundos de arco na direção do movimento do Sol em relação à da Luz, ou seja, aponta para a situação espacial correta do Sol nesse mesmo momento.

      Outros estudos com eclipse de Sol pela Lua e com pulsares binários oferecem quantidades mínimas semelhantes.

    • Velocidade de ondas longitudinais da gravidade igual à velocidade da luz.

      Poderia pensar-se que se a força centrípeta sobre a Terra aponta fielmente ao Sol isso não se deve à velocidade das ondas gravitacionais como transmissão da tensão longitudinal da gravidade, mas sim a que as forças gravitacionais são aditivas. Neste contexto de Sol em movimento de translação galáctica, o movimento da Terra deve-se tanto à força gravitacional do Sol como à força da gravidade responsável pelo referido movimento do Sol, que afetará exatamente igual a Terra.

      Por outras palavras, se eliminássemos na análise da força gravitacional que afeta o Sol e a Terra o resultado seria um Sol estático e não se necessitaria imaginar nenhuma velocidade das ondas gravitacionais visto que não existiria nenhuma variação da gravidade, por estar considerando unicamente a variação da força gravitacional do Sol, que é nula.

      A argumentação sobre a atractis causa da Lei da Gravidade Global, em relação ao fato indicado por Einstein de que a força gravitacional afeta o dobro a luz do que a massa segundo a Lei de Gravitação Universal de Newton e confirmado no eclipse de Sol de 1919, é coerente com a igual velocidade de transmissão da gravidade e da luz.

      Cientistas da universidade de Missouri-Columbia em 2003 afirmam ter medido a velocidade da gravidade com um erro de 20% e afirmam que é igual à das ondas eletromagnéticas.

      Finalmente, as ondas gravitacionais detectadas pela experiência LIGO tem a mesma velocidade de luz.