3. O AMOR E A GRAVIDADE
3.a) Amor Universal
Há muitas formas de entender o amor, o amor entre pais e filhos, entre outras relações familiares, a amizade, o respeito, o amor sexual, o amor pelas coisas e outros sentimentos de amor.
O conceito que é elemento comum a todos estes tipos de amor é o que melhor representa o que é o Amor Universal, precisamente por ressaltar que não se refere a nada em concreto.
Em princípio, existe um paralelismo interessante entre amor e atração da gravidade. Ambas forças são gerais, naturais, invisíveis, potentes.... É o enigma da gravidade do amor.
O único antídoto para o egocentrismo da razão pura é o Amor.
Por vezes pensei no que é o amor universal e que forma matemática poderia ter a Equação do Amor como exercício de relaxamento mental, mas nunca tinha pensado que pudesse supor nada mais do que isso, um entretenimento simpático. Bem, talvez sim, nunca se sabe!
No entanto, quando se me ocorreu a equação matemática dei conta de que eram uns parâmetros sugestivos, que além disso tinham certo significado físico e, por último, quando a relacionei por substituição com a equação de Einstein –original do Olinto de Pretto– de E = m c² e aparecia a fórmula da gravidade de Newton fiquei um bocado perplexo.
De novo aparecia o enigma da gravidade do amor.
Assim, decidi dar a conhecer este particular enigma do mundo do amor e desorientar alguém mais.
3.a.1. A Equação do Amor
A primeira coisa sobre o que é o amor em física e os parâmetros da Equação do Amor é que deveria ter uma constante “K” como a fórmula da aceleração da gravidade; de fato, se existia a fórmula do amor deveria ser algo parecida, pois de certa forma é uma espécie de energia, força ou atração.
Uma segunda reflexão foi que essa constante poderia ser negativa ou positiva, é óbvio que essa força de atração, por vezes, é de repulsão.
Observando a vida, damo-nos conta de que nos apegamos não só às pessoas, mas também às coisas e que, em definitivo, o amor é um passeio juntos no espaço e no tempo.
Portanto, a amizade e a atração serão maiores em função direta do tempo, quanto mais tempo juntos, mais amor.
Em relação ao espaço, a função seria a inversa, quanto mais próximo melhor, salvo nos casos de constante negativa que seria o contrário. Também poderia ser que a referida função inversa o fosse em relação ao seu quadrado, sobretudo vistos os antecedentes históricos de fórmulas semelhantes.
Em consequência, a Equação do Amor será algo parecido a:
A = K t / e²
Se quiséssemos eliminar a possibilidade de que a constante seja negativa para sentir melhor a beleza da equação, não teríamos mais do que elevar ao quadrado toda a equação, que fica assim:
A² = K² t² / e4
Como K² continuará sendo uma constante poderemos chamar-lhe G. Em relação ao seu valor e às suas unidades, em princípio não faço ideia, mas podemos supor que tanto o valor como as unidades são as mesmas que as da constante universal da lei da gravidade, porque de certeza que existe uma relação entre a gravidade e o amor. Fica bem, para isso é universal e depois veremos a utilidade desta suposição.
Também podemos definir A como A², com o que finalmente teríamos que o amor é igual a:
Então G = 6,67 * 10-11 (m³/kg s²) ó (N m² / kg²)