MOLWICK

Natureza da inteligência

A análise da natureza da inteligência com a simulação da evolução da inteligência seguindo a teoria mendeliana e o método LoVeInf.

Capa do livro O Estudo EDI. Crepúsculo sobre o mar com nuvens, Galiza.

 

EVOLUÇÃO E DESENHO DA INTELIGÊNCIA

O ESTUDO EDI

Autor: José Tiberius

 

 

5.c) Análise estatística da natureza da inteligência

  • O Método de Verificação lógica de Informaçaõ (LoVeInf).

O objetivo principal da abordagem quantitativa da análise estatística não era comprovar o caráter hereditário da inteligência porque sim, mas antes demonstrar a natureza da inteligência em relação à existência e funcionamento do método de Verificação Lógica de Informação apontado pela ECV -Teoria Geral da Evolução Condicionada da Vida- para o caso particular da inteligência.

z35
Análise do método LoVeInf (Imagen de dominio público)
Gráfico z35 do Modelo Social de correlações para verificação do método LoVeInf.

A análise da inteligência mediante os conceitos das clássicas leis de Mendel de gene recessivo e gene dominante ou, mais propriamente dito, a determinação dos critérios para identificar o cromossoma ou gene significativo e os mecanismos de expressão do código genético intelectual em sentido estrito.

Nos quadros de resultados da investigação quantitativa da simulação da evolução da inteligência e nos seus gráficos correspondentes de correlação e regressão múltipla comprova-se como o critério de ordenação em função de M1P1 é francamente bom, confirmando as previsões de comportamento correspondentes aos mecanismos de expressão genética derivados da presença do método de Verificação lógica de informaçaõ (LoVeInf) na natureza da inteligência.

MODELO SOCIAL: MÉTODO LoVeInf
Gráficos de estatísticas
Ordem Função objetivo
R M & P
Gráficos ICMG r² máx. Gráficos ICMG r² máx.
T1, T4 e WB
M q131 8,48 0,61 q132 9,16 0,69
P q133 9,44 0,59 q134 12,52 0,78
2P2M q135 7,55 0,61 q136 10,25 0,73
T1-d, X3 e X6
M q141 11,79 0,67 q142 12,14 0,71
P q143 12,28 0,69 q144 14,38 0,80
2P2M q145 9,20 0,56 q146 12,39 0,70

Há que ter em conta que pela combinação genética mendeliana, se o método de Verificação lógica de informaçaõ se encontra presente na natureza da inteligência, as variáveis H dos filhos têm na sua configuração precisamente a componente M1P1 com uma probabilidade de 50%.

Também o fato de que a variável R, tanto como função objetivo como critério estatístico de ordenação na simulação da inteligência, seja muito boa, tem sentido porque tem melhores dados ao incorporar de forma efetiva o elemento resultante da combinação genética de acordo com as leis de Mendel. é estranho que, apesar disso, se revele algo pior que a M1P1 como critério estatístico de ordenação.

Para nos assegurarmos da natureza da inteligência em relação ao comportamento previsto pelo método de Verificação lógica de informaçaõ, vamos utilizar um critério estatístico especial, a ordem oposta de M1P1, ou seja, a ordem do vetor de valores resultante de utilizar o maior QI de M2 e P2, que chamaremos 2P2M.

O resultado da simulação da inteligência é substancialmente mais pobre com 2P2M do que com o M1P1 pelo que podemos assumir, com maior rigor e enquanto não se demonstre o contrário, que o método LoVeInf ou algo semelhante se encontra operativo na herança dos caracteres associados à inteligência numa abordagem à família.

A precisão dos resultados da análise da inteligência é realmente importante na hora de interpretá-los com certa segurança, quando as linhas correspondentes às variáveis H dos filhos e as suas diferentes agrupações seguem uma tendência semelhante podemos assumir que os resultados não são consequência de coincidências estatísticas. Isto acontece especialmente com as variáveis X3 e X6.

Para maior abundância da análise da inteligência, e para efeitos comparativos, vamos observar o comportamento na natureza da inteligência das mesmas variáveis centradas, por se considerarem mais precisas, ao ordenar as referidas variáveis na simulação da Inteligência Social de outras duas formas especiais, em concreto, os vetores M das mães e P dos pais como critérios estatísticos de ordenação.

Para estas variáveis dos progenitores o resultado da simulação da evolução da inteligência é superior ao obtido com a variável 2P2M, mas continua a ser bastante inferior ao correspondente à variável M1P1.

Também convém assinalar que com as variáveis originais os resultados da simulação da inteligência são igualmente mais pobres.

Uma questão desta análise da inteligência que podia ser curiosa é a diferença entre M e P, perante os gráficos, a primeira parece algo mais significativa como critério de ordenação enquanto que a sua correlação com X3 e X6 era menos que a da variável P. Independentemente da quantidade, aquilo em que se diferencial e ao mesmo tempo são semelhantes, é que é como se as curvas desenhadas numas e noutras imagens se estivessem vendo ao espelho. Será para variar!

Esta questão entre M e P sempre foi muito sensível na sociologia da inteligência, lembro-me quando os primeiros humanos se aperceberam de eram sempre as mulheres as que tinham filhos, houve grandes e violentas discussões sobre a importância do matriarcado, especialmente, na sua vertente econômica. Inclusivamente para muitas pessoas a discussão sempre estará viva porque se descobrem novas coisinhas...